Coco
Coco significa cabeça, de onde vêm as músicas,
de letras simples. Com influência africana e indígena, é
uma dança de roda acompanhada de cantoria e executada em
pares, fileiras ou círculos durante festas populares do litoral e
do sertão nordestino. Recebe várias nomenclaturas diferentes, como coco-de-roda,
coco-de-embolada, coco-de-praia, coco-do-sertão, coco-de-umbigada, e ainda
outros o nominam com o instrumento mais característico da região em que é
desenvolvido, como coco-de-ganzá e coco de zambê.
Cada grupo recria a dança e a transforma ao gosto da população local.
O som característico do coco vem de quatro
instrumentos (ganzá, surdo, pandeiro e triângulo), mas o
que marca mesmo a cadência desse ritmo é o repicar acelerado dos tamancos.
A sandália de madeira é quase como um quinto instrumento, se duvidar, o mais
importante deles. Além disso, a sonoridade é completada com as palmas.
Existe uma hipótese que diz que o surgimento do
coco se deu pela necessidade de concluir o piso das casas no interior, que
antigamente era feito de barro. Existem também hipóteses de que a dança
surgiu nos engenhos ou nas comunidades de catadores de coco.
Baile do Menino Deus
Baile do Menino
Deus, auto de natal escrito por Ronaldo Correia de Brito e Francisco Assis
Lima, com músicas de Antônio Madureira, é criado em oposição à maciça difusão,
no Brasil, do imaginário natalino de inspiração europeia. Esse espetáculo leva
ao palco figuras típicas da cultura popular nordestina, como o Mateus, o
Jaraguá, o bumba meu boi e os caboclinhos, todos embalados por canções
originais, inspiradas nos ritmos e nas tradições da região.
CABOCLINHOS
É uma dança folclórica executada durante o Carnaval, no Nordeste do Brasil, por grupos fantasiados
de índios que, com vistosos cocares, adornos de
pena na cinta e nos tornozelos, colares, representam cenas de caça e combate.
Os instrumentos musicais são a gaita (flauta de apito ou pífano), duas maracas de zinco ou flandre e um surdo (bombo)de
zinco coberto com couro de bode em ambos os lados.
As preacas são
instrumentos de marcação em forma de arco e flecha, produzindo um som
seco, em harmonia com o surdo; também o apito para os
caboclos de frente, que puxam o cordão, tanto dos homens como das mulheres. Os ritmos são o perré (ou toré), guerra e baião,
sendo o primeiro mais lento.
A dança é
forte e rápida, exigindo destreza e desenvoltura dos participantes. Há passos
em que se dança agachado, baixando-se e levantando-se rapidamente e ao mesmo
tempo rodopiando, apoiando-se nas pontas dos pés e calcanhares, exigindo
muita resistência física.
Frevo
O Frevo é uma forma de expressão
musical, coreográfica e poética densamente enraizada em Recife e Olinda, no
estado de Pernambuco. Surgiu no final do século 19, em um momento de transição
e efervescência social, como expressão das classes populares na configuração
dos espaços públicos e das relações sociais nessas cidades.
Da junção da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o
passo, a dança do frevo.
Até as sombrinhas coloridas seriam
uma estilização das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas
que remetem diretamente a luta, resistência e camuflagem, herdada da capoeira e
dos capoeiristas, que faziam uso de porretes ou cabos de velhos guarda-chuvas
como arma contra grupos rivais. Foi da necessidade de imposição e do
nacionalismo exacerbado no período das revoluções Pernambucanas que foi dada a
representação da vontade de independência e da luta na dança do frevo.
A dança do frevo pode ser de duas
formas: quando a multidão dança, ou quando passistas realizam os passos mais
difíceis, de forma acrobática durante o percurso. O frevo possui mais de 120
passos catalogados.
Lundu Marajoara
Dança trazida ao Brasil pelos negros africanos. De
tão sensual, o Lundu acabou sendo proibido pela Corte Portuguesa durante o
período colonial brasileiro. No século XIX, o Vaticano também a proibiu de ser
praticada em público. Mas, como qualquer manifestação da cultura popular, não
deixou de ser dançado mesmo às escondidas.
O Lundu é a representação bailada
do assédio dos homens sobre as mulheres e a recusa inicial destas para “atiçar”
o companheiro durante a conquista sexual. Na maior parte da dança, as damas
esnobam e “judiam” dos parceiros que, sempre dançando agachados, abaixo do
olhar delas, buscam chamar a atenção e envolvê-las de forma extremamente
interessada e sedutora. Só ao final da dança é que o encontro sexual acontece
simbolicamente. Esse momento é representado por um rápido gesto dos homens
jogando o corpo por sobre as respectivas parceiras. Depois disso, os casais
saem do salão com os corpos muito próximos e olhando nos olhos uns dos outros
enquanto dão voltas entre si.
Para o acompanhamento musical do lundu marajoara
são usados instrumentos como Rabeca (violino), clarinete, reco-reco, ganzá,
maracás, banjo e cavaquinho. Quanto à vestimenta dos casais de dançarinos, as
mulheres vestem-se com saias longas, largas e muito coloridas. O busto é
coberto com mini-blusas de rendado branco e a barriga geralmente fica à mostra.
Os acessórios também são muitos e coloridos: colares de contas de todos os
tamanhos são usados, além de pulseiras, brincos e flores adornando os cabelos
sempre soltos, de preferência compridos.
Os homens apresentam-se de calças
largas, brancas, geralmente de bainhas enroladas. As camisetas são brancas,
muitas vezes com desenhos marajoaras. Mas há também grupos em que os homens
apresentam-se sem camiseta. Tanto homens como mulheres dançam descalços.
FOLIAS DE CARNAVAL
O espetáculo
“Folias de Carnaval” a Cia. Caisca, faz um resgate da cultura do carnaval
através de movimentos e manifestações da cultura popular que traça um caminho
nostálgico dos antigos bailes de carnavais, e de sua estória através do ”Pierrot
e da Colombina”, até as manifestações de
rua da “La Ursa” , “Boi”, “Papangu”,
“Caboclinhos”, “Maracatu” e “Frevo”, mas sempre buscando transmitir o sonho e a
alegria, e “Viva o Carnaval”.
É uma dança de cortejo associada aos reis congos. Os maracatus, tradicionalmente, surgiram e se desenvolveram ligados às irmandades negras do Rosário. Nos maracatus há um forte componente religioso.
Como as irmandades foram, com o passar do tempo, perdendo força, os maracatus passaram a fazer suas apresentações durante o Carnaval, principalmente o de Recife.
Existem dois tipos de maracatus:
- Maracatu Rural, também conhecido como maracatu de baque solto;
MARACATU
O Maracatu é uma
dança folclórica de origem afro-brasileira, típica do estado de Pernambuco.
Surgiu em meados do século XVIII, a partir da miscigenação musical das culturas
portuguesa, indígena e africana.
É uma dança de cortejo associada aos reis congos. Os maracatus, tradicionalmente, surgiram e se desenvolveram ligados às irmandades negras do Rosário. Nos maracatus há um forte componente religioso.
Como as irmandades foram, com o passar do tempo, perdendo força, os maracatus passaram a fazer suas apresentações durante o Carnaval, principalmente o de Recife.
Existem dois tipos de maracatus:
- Maracatu Rural, também conhecido como maracatu de baque solto;
- Maracatu Nação,
também conhecido como maracatu de baque virado.
Coreografia dos maracatus
Coreografia dos maracatus
Os maracatus dançam
ao som dos seguintes instrumentos musicais: tarol, zabumba e ganzas. As danças
são marcadas por coreografias específicas, parecidas com danças do camdomblé.
Os participantes representam personagens históricos (reis, embaixadores, rainhas).
valeu pelo site me ajudou em pesquisa sobre a dança do coco
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